segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

No dia em que me transformei num...


No dia em que me transformei num animal bem esquisito, pois a minha vida mudou completamente. Estava eu sozinha na minha garagem a plantar flores nos meus vasos acabadinhos de comprar, quando o telefone toca. Ao telefone estava a minha prima Joaquina Arsénia, fui logo buscar uma cadeira. Esta minha prima dá-me sempre grandes secas, ficamos  a falar sempre até muito tarde, quer dizer , ela fica a falar e eu só me limito a dizer “SIM” e “NÃO”. Era Sexta-Feira 13 , oiço o telefone tocar, por momentos pensei que era o senhor das pizzas, mas quando atendi vi logo que era a minha prima:
-Olá prima Joaquina Arsénia!
-Olá priminha do meu coração, então estás boa?
 -Então, porque não haveria de estar?                            
-Então, o que tens feito da tua vida priminha?
-Tenho trabalhado e tu?
-Eu tenho falado aqui com as minhas vizinhas e tenho procurado contactos para ver se converso com alguém interessante.
-Ah! Pois… Eu bem tenho visto!
-Como sabes?
-Telefonas-me de duas em duas horas sem exagero.
-Oh priminha, é só para meter a conversa em dia, também tens que perceber isso!
-Olha priminha, estou muito à rasca da bexiga, tenho que ir rapidamente à casa de banho, despeja-la!
-Então, mas, tu cada vez que falas comigo, tens sempre a bexiga cheia? O que andas a fazer antes de eu te ligar?!
-Bem… se tu não me ligasses tantas vezes… (Não teria de ir tantas vezes à casa de banho)
-Adeus prima, tenho a campainha a tocar…
Acabando de falar, desliga o telefone.
-Aleluia, uma vez na vida, foi ela a primeira a desligar!
Ontem quando estava a plantar as flores nos meus vasos, acontece uma coisa muito estranha… Senti o meu peito a tomar couro cabeludo, as mãos a incharem, cabeça a diminuir, as unhas dos pés a desaparecerem, os olhos a ficarem minúsculos e o nariz a escorrer ranho com ligação às unhas dos pés que propriamente desapareceram. Antes senti uma mordidela de uma minhoca, embora ela nem tenha dentes. Pensei em ir ao médico, mas com a minha figura, mais valia ir ao veterinário. Três dias depois, a minha imagem começa a mudar totalmente outra vez. Começo a parecer um camelo…mas ao mesmo tempo uma mosca…
Cinco dias depois, começo-me a transformar num idoso, sem dentes e o ranho ainda a permanecer… Oh raios, a minha vida é uma desgraça, era só o que pensava… 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Livro do mês de Janeiro


Escola Básica Aviador Brito Paes


"Chocolate"

JOANNE HARRIS

Professor Rui Teresa

Dia dezoito de janeiro de dois mil e doze

Daniela Botelho
Nº5
9ºB

Autor:
Escritora franco-inglesa, Joanne Michèle Sylvie Harris nasceu a 3 de Julho de 1964, em Yorkshire. Filha de pai inglês e mãe francesa, ambos professores, cresceu sentindo-se deslocada por força do seu bilinguismo. Refugiou-se portanto na leitura, que povoou a sua fantasia de amigos imaginários, sobretudo nos primeiros dez anos da sua vida.
Passou grande parte da sua adolescência a escrever, imitando os seus autores favoritos, à procura do seu próprio estilo. Ao terminar o ensino secundário, diplomou-se em Línguas e Literaturas Medievais e Modernas, Variante de Estudos Franceses e Alemães. Neste período envolveu-se em algumas actividades extra-curriculares, como a prática do Ju-Jitsu e a música, chegando a actuar em vários bares de Cambridge com o seu baixo.
 Em 1989 publicou o seu primeiro romance, The Evil Seed.

Resumo:
Mãe e filha chegam a uma pequena localidade,depois de andarem de terra em terra decidem ficar.
A mãe começa por tomar conta de um estabelecimento que tinha sido á muito tempo atrás uma padaria. Depois de limparem e concertarem o local,  abrem uma chocolataria, onde se vende desde chocolate quente a chocolates de toda a espécie e feitios para todos os gostos.
A terra é muita conservadora e a abertura da nova loja em época de quaresma (Páscoa) não é bem aceite pela população, mas muito em parte pela desaprovação do padre local ,que infuência negativamente a população.No primeiro dia não têm um único cliente, no segundo a primeira cliente é uma senhora já de uma certa idade que parece à primeira impressão bastante seca mas que depois se vem a revelar uma boa amiga,depois entra uma mulher nova com aspecto de sofrida que entra parecendo um animal assustado e rouba um chocolate a dona apercebe-se mas nada diz e oferece-lhe outro , dizendo-lhe que é gratuito, mais tarde com o decorrer das visitas vem-se a aperceber que é maltratada pelo marido, o dono do único café da terra, um dia virá pedir-lhe ajuda...
Entretanto o padre apercebe-se que nem ela nem a filha que tinha seis anos e se chamava Anouk  frequentam a igreja, o que dificulta a integração da miúda na escola, que sente os outros meninos(as) afastados, mas a mãe convence-a a aguentar  e a dar a volta por cima, se realmente deseja ficar.
Aos poucos os clientes vão aumentando, entra o neto da senhora idosa que é proibìdo pela mãe de a visitar ,mas ela os ajudará a se reencontrarem.
A vida delas aos poucos vai-se moldando á terra sem grandes sobressaltos.
Um dia chega um barco com gente vinda de longe, mas não são bem aceites pela população que não gosta de forasteiros,mais uma vez é ela que os convida para um chocolate quente em sua loja.
Depois de visitarem o barco onde se canta e dança, resolvem que a festa de aniversário da sra idosa que conta com a presença do neto se fará no barco,nessa noite ao dançar com um dos forasteiros ,ela se apaixona...
Por má fé alguém íncendeia o barco,depois de reconstruido eles partem de novo mas ele promete que voltará...Ela já está grávida.
Uma noite depois de estarem a dormir o padre não resite á curiosidade,(ela tem as montras tapadas com papel ,pois prepara uma festa de chocolate para as gentes da terra) e entra escondido no estabelecimento, fica abismado com os chocolates em forma de anjos, com diversos nomes e formas quanto a ele imorais  começa a provar de todos e vai destruindo o que pode.....revelará depois a verdadeira personalidade.


Opinião:

Este livro conta uma grande história de vida e ensina-nos a nunca desistir-mos das coisas que realmente queremos e a nunca nos rebaixar-mos perante outros que por vezes nem nos conhecem e falam de nós. Gostei muito deste livro e é um livro que eu aconselho a qualquer um para ler.